Isaac Asimov é um dos principais nomes da ficção científica, publicou livros aclamados como Eu, Robô e a série Fundação. Eu nem sei porque escolhi As Cavernas de Aço pra ter o primeiro contato com o autor, o que eu sei é que foi uma leitura muito prazerosa. Misturando ficção científica e doses de mistério, a obra é um romance policial futurista que me prendeu do começo ao fim.
As Cavernas de Aço é o primeiro volume da trilogia da saga dos robôs, nesta obra Asimov reflete sobre a relação entre homem e máquina. Inclusive, aqui surgiram as 3 leis da robótica, que tratam de forma ficcional a convivência entre humanos e robôs.
Num cenário futurístico e pessimista, a Terra sofre com a superpopulação, e as pessoas vivem em cidades que são literalmente cavernas de aço alimentadas com luz artificial. Os humanos moram em grandes conjuntos habitacionais com banheiros e cozinhas coletivas.
Neste universo a galáxia já foi colonizada e a Terra é só mais um entre os milhares de planetas habitados pela raça humana. (Quando Li Fundação entendi que algumas obras do autor se passam nesse universo único e cheio de detalhes).
O investigador policial Elijah Bailey é o nosso protagonista. Ele é um cara da classe média que odeia os robôs, que aos poucos foram ganhando espaço e reduzindo o mercado de trabalho dos humanos. Quando Elijah é designado a investigar um assassinato classificado como confidencial ele se vê obrigado a trabalhar com um novo parceiro: o robô Daneel Olivaw.
Apesar da trama policial o e do universo futurista, o mais legal da história é a relação entre Elijah e Daneel. Temos diversas reviravoltas, uma conturbada dinâmica entre os parceiros, e muitas questões complexas sobre os avanços tecnológicos.
Achei uma ótima porta de entrada pro universo de Asimov, e me ajudou a me localizar quando li Fundação. A grosso modo é um livro de detetive, mas com algumas camadas de filosofia que foram melhor desenvolvidas posteriormente por Asimov.
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[…] primeiro livro, As Cavernas de Aço, Elijah resolveu um crime que aconteceu em seu próprio planeta, a Terra. Agora, o detetive é […]