Quando a Tatiana Feltrin publicou no youtube uma lista de livros curtos, anotei algumas indicações e optei começar por O Velho e Mar, que parece ser considerado por muitos, a grande obra prima de Ernest Hemingway. Foi minha primeira experiência com o autor e uma leitura deliciosa.
Uma história sobre esperança, orgulho, motivação e luta. Contada com extrema maestria e delicadeza.
Um homem pode ser destruído, mas não derrotado
O que me chamou atenção neste livro é como tanta coisa pode ser dita a partir de uma premissa tão simples. São apenas três personagens, e uma história simplória e ao meso tempo profunda. O ritmo da narrativa é gostoso, o texto é simples, direto e sem floreios.
Santiago é um velho pescador viúvo que tem como ajudante um menino, o simpático Manolin, seu amigo mais próximo e que frequentemente se vê obrigado a cuidar do já frágil idoso.
Depois de 84 dias com uma inexplicável maré de azar, nosso bravo protagonista não perde a esperança e fisga o maior peixe da sua vida. Acompanhamos essa aventura bem de pertinho, minha sensação era a de estar ali com ele, balançando no barquinho e enfrentando as ondas, sofrendo com o calor, e enfrentando a força descomunal do peixe que é maior que a sua embarcação. Ouvindo seus pensamentos, arrependimentos e reflexões acerca da vida.
Mais do que isso, eu aprendi com o velho Santiago a ter uma visão mais positiva e respeitosa do mundo em meio ao caos que é viver, também passei a enxergar a natureza de outra forma, e a respeitá-la ainda mais. A maneira como ele lida com as inúmeras dificuldades que encontra na sua jornada é muito inspiradora e bonita.
O Velho e o Mar
“Agora não há tempo para pensar o que você não tem. Pense no que pode fazer com o que tem”
Ernest Hemingway
1 comentário
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